2.11.08

marketing magnético, marketing hipnotico, marketing de rede

"Missão: Inserir Um Comando Malicioso Aproveitando das Falhas de Segurança Para Enviar Todos os Interessados Diretamente para Nosso Banco de Dados Para Que Possamos Controlar Suas Mentes Por Controle Remoto ."

http://marketinghipnotico.info

Um comentário:

Fernando disse...

Psicanálise, distribuidores de marketing de rede e fiéis de determinadas instituições religiosas
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Esse texto visa trazer à tona, sob a perspectiva psicanalítica freudiana, um pouco da descrição de Gustave Le Bon e William McDougall acerca da mente grupal, acerca de como o comportamento individual muda quando as pessoas pertencem a um grupo e como dentro desse grupo elas executam comportamentos que não manifestariam sozinhas.
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Le Bon e os diferentes indivíduos no grupo
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Na descrição de Le Bon por Freud, os indivíduos, ao serem transformados em um grupo, colocam-se na posse de uma espécie de mente coletiva que os faz sentir, pensar e agir de modo diferente do qual cada um faria se estivesse em isolamento. Há certas idéias e sentimentos que surgem ou se transformam em atos, mas que só se manifestam quando os indivíduos estão dentro de um grupo. O grupo psicológico é um ser provisório, formado por elementos heterogêneos que por um momento se combinam e formam um novo ser que apresenta características diferentes daquelas possuídas isoladamente.

A superestrutura mental, cujo desenvolvimento nos indivíduos apresenta diferenças, é removida, e as funções inconscientes, que são semelhantes em todos, ficam expostas. Indivíduos de um grupo apresentariam características que não possuíam anteriormente.

Diga-se de passagem que, para Freud, não é necessário dar tanta importância às novas características, seria o bastante esclarecer que, num grupo, o indivíduo é colocado sob condições que lhe permitem arrojar de si as repressões de seus impulsos instintuais inconscientes. As características aparentemente novas são na realidade manifestações desse inconsciente, no qual tudo o que é mau na mente humana está contido como uma predisposição.

Ora, se eu tenho consciência de que o que o grupo faz é expor aquilo que estava reprimido, e que portanto não se trata de algo novo no indivíduo e sim manifestações de seu inconsciente, não podemos responsabilizar somente a liderança de um grupo pelo comportamento dos demais. Ou seja, está naquele grupo quem se identificou com ele, e não somente pessoas ingênuas que foram enganadas por qualquer tipo de fraude. Isto tem que ser dito.

Como exemplo do poder de um grupo para libertar instintos inconscientes e para moldar o comportamento de um sujeito, podemos tomar como exemplo a excitação coletiva vislumbrada através da catarse (o purgar, o “vômito” das emoções reprimidas) de uma vítima supostamente possuída por um demônio, que pelo trabalho do pastor é expulso daquele corpo numa suposta obra de Deus. Mas que fique bem claro aqui: não podemos dizer que, algumas vezes, não ocorram alguns eventos que até possam ser considerados de libertação emocional e espiritual em alguns indivíduos, em determinadas circunstâncias.

Contudo, devemos ficar atentos para as libertações em “escala industrial”, ligada à “Teologia da Prosperidade”, e da utilização deliberada, por parte de diversos líderes religiosos e de líderes do marketing de rede, de técnicas de manipulação auxiliadas pelo conhecimento de determinados comportamentos de indivíduos em grupo.